ESSES SÃO OS DISCOS EMPILHADOS NO MEU BIDÊ:
Blur - Think Tank: O melhor disco do ano até agora. Demorou um tempo pra ficha cair, mas tá difÃcil de ficar sem ouvir. Letras muito boas, Damon Albarn lavando a alma, passando a limpo e reiventando sua própria banda, sobrevivendo depois da saÃda do Graham Coxon, pinçando um pouco de tudo que já fez (Gorillaz incluso) e fazendo disso algo completamente novo. Tenho até uma camiseta do disco. HEHEHEHEHEH.
Electric Six - Fire: VÃcio, rapeize. Farofagem viciante.
The Flaming Lips - The Day They Shot A Hole In The Jesus Egg: Reedição de luxo de
In A Priest Driven Ambulance, a primeira obra clássica do grupo de Oklahoma. Guitarras, guitarras e GUITARRAS... É barulhento pra caralho, mas com grandes melodias. Evite escutar num volume muito alto. Ah, foda-se. Eu sempre escuto no 10. O zunido faz parte da farra. Vou entregar um detalhe... esse disco tem tudo a ver com esse blog...
Paul Westerberg - Stereo/Mono: Perfeito. Pra escutar de joelhos com lágrimas brotando dos olhos. Discaço.
The Music - The Music: A outra ponta da nova psicodelia britânica. Se o The Coral é engrçadinho, multicolorido e divertido, o The Music é elétrico, embaçado, barulhento e absolutamente empolgante. Rock com elementos de trance e muito futuro nas pistas de dança. E tão bom quanto o The Coral. A garotada das terras da rainha está impossÃvel.
McLusky - Alan Is A Cowboy Killer (Single): Além da segunda melhor música de McLusky Do Dallas, o single contém as engraçadas "Exciting Whistle-Ah" e "Random Celebrity Insult Generator". Mas a grande razão deste single ser tão especial é a releitura de "Friends Stoning Friends", do primeiro disco dos Galeses, tocada em velocidade absurdamente rápida e com guitarras dilacerantes. POR CINCO MINUTOS. Devastadora.
Asian Dub Foundation - Enemy Of The Enemy: Disco novo e meia-boca e uma banda que eu particularmente gosto muito. Mas tá fraquinho, fraquinho mesmo. Na real, quero escutar de novo pra terminar a resenha pro
gorduroso.Só
Cosmic Rough Riders - Enjoy The Melodic Sunshine: Saquei o disco dessa banda de power-pop a la The Byrds pelo simples fato que faz tempo que não o escuto. Belas melodias, harmonias vocais tinindo de bem-feitas. Um som deveras agradável, diga-se de passagem.
The Dillinger Escape Plan with Mike Patton - Irony Is A Dead Scene: Único. Quando uma banda de Math-Metal, um dos gêneros mais violentos que já ouvi, se junta com a mente mais perigosa e insana do rock, a coisa sairia do controle. Pesado além da imaginação, cruel, sarcástico, perfeito. Grande disco.
AC/DC - Highway To Hell: Angus Young é guitarrista pra cacete. Simples e genial. Ainda contando com Bon Scott nas tarefas de gogó, esse é o melhor disco dos australianos. O único que eu preciso ter na minha coleção. Absolutamente necessário.
Nine Inch Nails - The Downward Spiral: Sinceramente, não sei o que esse disco está fazendo aqui. Vou guardá-lo de volta.
Bruce Springsteen - Nebraska: Não sei por que cargas d'água o chefão é tão rejeitado pela galera. Pra começo de conversa, "Born In The U.S.A." nem é tão ruim assim. Depois, tem cara que fala mal e nem procura conhecer as outras canções do sujeito. Um dos maiores letristas que já pisaram nessa bola azul, Bruce não faz rimas poéticas, nem canções complexas e rebuscadas. Faz simples, faz certo. E é foda. Essa obra-prima resultou de quando Springsteen se trancou num hotel durante um fim de semana em 1982. Na segunda-feira, Bruce chegou na gravadora com 10 canções captadas em um gravador de quatro canais. "São as demos?", perguntaram os engravatados da CBS, atual Columbia. "Não, esse é o disco". Cru, emocionante e obra-prima. Esse é Nebraska, um dos melhores discos que já ouvi na minha vida. Nunca me canso de escutá-lo.
No presente momento, estou vendo tv. HAHAHAHAHAAHAHAHAHAHAH