Say hi and then goodbye

LUST FOR LIFE

A Viana Moog agora pode se orgulhar:

Iggy Pop finalmente faz parte da banda... e toca guitarra!!!!

Belo show da Viana sexta feira no tal de Alles Bar, que pra mim ainda é o Republika. Fiquei mofando umas duas horas naquela porra de cidade esperando o bar abrir... sem contar que dar uma volta pelo centro de NH foi surreal. Antes dos gordurosos Morris, Vinólia e Diego chegarem, fiquei mosqueando pelo centro, num frio da porra e quase sem nenhuma alma passando por ali. Muito louco. Novo Hamburgo é grande, mas pára quando é tarde da noite. Ainda mais com um frio da porra... huahauha.... grandes shows, grandes momentos, como Vinólia remexendo ao som de Smiths e Morris entoando Basket Case, do Green Day sem errar um verso... aquela eu sinceramente não esperava... Grandes shows. Não vi a Pública, mas nem me importei. Curti a baterista da Planondas (é assim que se escreve??), com seu jeitinho mod de ser e seu estilo de tocar bateria às marteladas. Realmente adorável. Já Viana eu já falei... grande show. Só gostaria de saber onde o Júnior, baixista da Viana, conseguiu aquela camiseta dos Talking Heads. EU PRECISO SABER!!! Pogo Style. O Brother Costeleta não entrava no bolor. Só ficava instigando. Baita dum viado... huhuhuhuhuh.
O puto era só love, então nem se comenta muito. O show da Space Rave foi legal. Gostei bastante das primeiras músicas do setlist, as que tinham as inclinações mais psicodélicas-noise da noite. A primeira foi um primor, com um dos guitarristas só debulhando
no tremolo, fazendo um belo barulho. Mas faltou uma intimidade minha com o repertório dos caras. Mas já vou remediar isso. Baixarei umas canções.
Pra terminar, agradecimentos ao puto. Valeu pela carona, seu mercenário de uma figa!!! Heeee, just kidding.

Na Vitrola: Somethin' Hot - The Afghan Whigs. GRANDE BANDA!!!

Feelings, nothing more than feelings...

The way


Winter comes and snow
I can't marry you, you know
Without children to grow
I can't marry you, you know

Love me the way I love you
Love me the way I love you

Take a year in your hand
You can find another man
Let your unloved parts get loved
And I will be your man

Love me the way I love you
Love me the way I love you

Places you should be afraid
Into the river we will wade

Love me the way I love you
Love me the way I love you

MAIS LB

Batera em três tempos:



Baixista envolto pelas ondas de distorção:



Nunca tinha ouvido nada como isso na minha vida. Mas to simplesmente fascinado pelo som que esses dois doentes fazem. É bem som de nerd. Tipo os nerds que entraram com metralhadoras naquele colégio em Columbine e passaram fogo nos colegas. É, como Matt Groening previu:

"Os Nerds dominarão o mundo"



Não duvido...

EU SOU FODA

Hoje eu dormi ouvindo Lightining Bolt...

YEAH

Eu me sinto bem...

A pilha de discos localizada a minha direita:

Queens of The Stone Age - Rated R
Cornelius - Fantasma
Yeah Yeah Yeahs - Fever To Tell
Zwan - Mary Star Of The Sea
Radiohead - Hail To The Thief
Los Hermanos - Ventura
R.E.M. - Reveal
Talking Heads - Remain In Light
The Mars Volta - Deloused In The Comatorium
...Trail Of Dead - Source Tags And Codes
Sigur Ros - Agaetis Byrjun
Sunny Day Real Estate - Diary
e... ahá!!!
Wilco - Yankee Hotel Foxtrot

qual q eu vou escutar agora??
escolha seu preferido...

REVELAÇÕES PERIGOSAS

E lá vem pedrada... mas devo dizer... acabei de ver o VMB na MTV e devo dizer... a música nova do Charlie Brown Jr. tá foda... embora com aquela fórmula merda do acústico, os caras tiraram um som animalesco no formato desplugado... tudo bem que o Chorão é mesmo um FDP, mas foda-se... HWAHWAHWAHWA...

mas Los Hermanos É a melhor banda do Brasil... não ganharam nada, porra... mas essa é a vida... injusta...

EUREKA!!!

Eu descobri a trilha!!! Eu descobri a trilha sonora ideal!! Chega de Coldplay!!!Ou melhor, eu redescobri um disco que nunca deveria esquecer... na real o disco nem é velho nem nada, mas comprei mais por causa de um hype do que por realmente curtir. Escutei umas três vezes, gostei, mas foi pro canto... catei ele na sexta-feira e não parei mais de escutar desde então... já rodei ele uma dúzia de vezes e só fica melhor... pra comungar com meus demônios e exorcizá-los em seguida... é triste, mas eleva o espírito... pra dar risada da infância e do Guns n'Roses em "Heavy Metal Drummer", pra confundir tudo em "I Want To Break Your Heart" e, especialmente, pulverizar minha tristeza com o coda ensurdecedor de "Poor Places"... Doce, triste, confuso, raivoso, alegre, único, entre tantos adjetivos... mais ou menos como alguém especial que eu conheço...


YANKEE. HOTEL. FOXTROT. YANKEE. HOTEL. FOXTROT. YANKEE. HOTEL. FOXTROT.
YANKEE. HOTEL. FOXTROT. YANKEE. HOTEL. FOXTROT. YANKEE. HOTEL. FOXTROT. YANKEE. HOTEL. FOXTROT.

Sou eu que ando sensível ultimamente ou realmente os filmes que vi nas últimas semanas são realmente bons? Semana passada vi Punch-Drunk Love, uma obra-prima em todos os sentidos. No meio da semana assisti a A Comunidade, um filme muito, mas muito bacana. Também, vindo do grande Alex de La Iglesia, só poderia vir coisa boa. O longa se encontra no ponto onde Hitchcock encontra David Lynch, com aquele senso de humor extremamente bizarro do próprio de La Iglesia. Vi Doidas Demais e , por incrível que pareça, constatei que a Goldie Hawn ainda dá um caldo (mesmo com todas as plásticas e trucagens de maquiagem), mas é logico que eu prefiro a filha dela. Mas sexta veio outro filme. E que FILME. Brasileiro. MAS QUE FILME. Lisbela e o Prisioneiro. Não sei direito o que comentar sobre o filme. Mas não tem como não gostar dele... adorável... e Débora Falabella é um anjo. Audrey Hepburn brazuca. Ontem olhei Houve uma vez dois verões e achei legal também. Hoje vi Frida e achei ok. Salma Hayek tá gostosa demais pra ser a baranga da Frida, mas tá beleza, eu dou um desconto. A história tá bem contada... Daqui a pouco vou assumir minha porção Trekker e vou ver Nemesis, mas não levo muita fé não. Mas Insurreição foi legal, a despeito da nação brasileira, que odiou o longa. Que que eu to falando pelo amor de Deus, chega.

TO DE VOLTA

E recomendo a todos que escutem Flaming Lips com fones de ouvido...

ANDO...

meio desanimado para escrever ultimamente... nem pro gorduroso eu fiz isso... é preguiça sim, mas e daí?? é crime? a vontade de fazer porra nenhuma me apossou de uma forma voraz... o movimento mais agitado que fiz hoje foi o deslocamento brutal de pescoço causado pela guinada fodaça de andamento na parte central de Drunkenship of Lanterns, do não menos fodaço disco do Mars Volta... não ando animado nem pra comer, o que já rebate a possível "engordagem" de mais uns quilos... olho pro lado e vejo minha gata estirada na minha cama de solteiro... acho q vou ali agora... até depois...

AS CANÇÕES QUE MAIS ME EMPOLGAM ATUALMENTE:


Medalha de Ouro: Assassins - Lightning Bolt


Medalha de Prata: Blue Rondo A La Turk - The Dave Brubeck Quartet


Medalha de Bronze: When Good Dogs Do Bad Things - The Dillinger Escape Plan & Mike Patton


Medalha de Latão: MC Sargento - Melô do Axel Folly (sic) e Tumbalakatumbatumbatá

OU IÉ...

MAIS UMA SEGUNDA

Quase que eu jogo esse fim de semana no ralo. Dois dias pra refrescar as idéias e fazer alguma coisa que preste e eu dormi o tempo todo. Quase o tempo todo. Trabalhei no sábado pela manhã. Merda. Queria rever Adaptação em vídeo, mas passei a tarde inteira do sábado na cama e fui devolver aquela bosta sem nem ter a visto. Sobre sábado a noite não vou nem falar. A internet tá cada vez mais chata... mesmo. Só mesmo ela pra dar um certo brilho. Conversei um pouco com ela e só isso já levou o troféu de ponto alto do dia. Hoje foi cruel. Comida de restaurante requentada (já que eu não fui com meus pais - preferi DORMIR). Sono até as quatro da tarde. Então, sem saber direito o porquê, eu decidi fazer esse findi valer alguma bosta. Fui na casa de um amigo meu, o sempre solícito charles (não é você, pilger) e convoquei a galera pra zoar. Ninguém veio. Pô, que merda. Acabamos vendo um DVD do Who, que sempre é legal e jogando papo fora tomando cerveja.

Sei lá. O findi não foi pro ralo. Mas foi uma merda.

Na Vitrola: 30000 Monkies - Lightining Bolt. O mais próximo que eu consigo imaginar de uma reprodução sonora de um serial killer eviscerando sua vítima com as próprias mãos de unhas compridas, golpeando repetidamente no torso nu da pobre alma. Assustador ao extremo. Não sei direito porque eu gostei tanto dessa aberração.

Tem filmes que fazem história...

pra certas pessoas. Num contexto geral, eles podem não significar merda nenhuma pra ninguém. Mas tem determinados filmes que capturam o espectador em momentos especiais de suas vidas e acabam fazendo toda a diferença. Tipo um canibal quando vê O Silêncio dos Inocentes. Identificação com os personagens. Eu, por exemplo, daqui a uns meses já estarei entrando na minha segunda década de vida. E pouquíssima coisa mudou. Tudo bem, estou na faculdade, tenho um emprego que segura legal a barra e tal. Falo de mim mesmo. Eu continuo o mesmo moleque de 13 anos, esquisito, preguiçoso e com medo de fazer as coisas de forma diferente. É irônico dizer isso, mas essa idéia me dá ainda mais medo. Medo de virar um cara como Barry Egan, o protagonista de Punch-Drunk Love (Embriagado de Amor aqui no Brasil, mas achei um título vergonhoso - explico isso depois). Barry consegue se relacionar com outras pessoas, mas não como ele mesmo. Por trás de uma máscara de trejeitos pré-fabricados, coisa típica de um vendedor, ele reprime sua sociofobia. Mas abrir-se realmente com os outros, não. Nem com suas irmãs ele consegue isso. Aliás, sua família é a que menos ajuda nesses casos. Barry faz coisas estranhas, tipo comprar um lote de pudim pra juntar milhas aéreas de uma promoção. Ou entrar em ataques violentos de raiva. Raiva contra o mundo, contra as coisas que nunca dão certo em sua vida e, sobretudo, raiva dele mesmo, que não possui a capacidade de fazer diferente. Ele quer, mas não sabe como. Infeliz foi o cara que disse: "querer é poder". Não é não, porra. É assim que Paul Thomas Anderson começa o filme. Eu já volto... interrompemos pra dizer:

P.T. Anderson É REALMENTE O MELHOR CINEASTA DA NOVA GERAÇÃO. Seus quatro filmes são todos marcantes. Falando mais precisamente de sua obra-prima Magnolia, aquele filme me fez chorar todo o tempo antes do meu sono quando o vi pela primeira vez (mas desabo toda vez que escuto "Wise Up", da Aimee Mann". Nunca me esqueci disso. Sabe aqueles medos, aqueles sentimentos incrivelmente confusos que te passam e você acabam não dando bola, porque eles simplesmente não fazem sentido e te deixam triste? Magnolia trata de todos eles, e faz isso sublimemente. Poesia em movimento, música enchendo os ouvidos. Três horas de humanidade, saca? Não há Platão que apague a beleza dos sentidos, por mais cegos que eles possam nos tornar. Tem coisas que não se explica; elas apenas são. Talvez essa merda toda não tenha patavinas a ver com o filme, mas tenho essa sensação toda vez que o assisto, e isso foi há uns vinte minutos.

Punch-Drunk Love provoca a mesma reação. Às vezes você ri, às vezes você chora, se assusta. Não tem como definir o longa. Tudo é conduzido (im)perfeitamente. À medida que Barry descobre que sua vida tem solução, não porque ele correu atrás dela e sim porque ela se apresentou em sua frente. Lena descobre algo adorável naquele estranho sujeito, mas não sabe direito o que é. Talvez seja o jeito de cahorrinho abandonado dele, talvez seja apenas o cansaço da solidão. Não importa. No momento que duas almas se juntam e convencionam essa união como amor, tudo muda. E todo mundo sabe que isso é verdade. Tudo aquilo que sempre se quis chega depois de tanto tempo de espera. Não há como desperdiçar a chance de uma vida. Talvez seja tudo uma coincidência do caralho, mas tudo fica mais bonito quando toma essa proporções. Fica sim. Anderson é brilhante ao narrar essa jornada. Com os devidos exageros, que só implementam a beleza da película, o amor supera todos os obstáculos, comete todas as loucuras, sem medo de ser clichê e descaradamente sincero. Mas afinal, que amor não é clichê?

Adam Sandler tá incrível, Emily Watson sempre foi incrível. Philip Seymour Hoffman dispensa comentários.

Detalhe: o que tem de gente comprando gato por lebre. O título parece aqueles romances adolescentes do Freddie "BLERGH" Prinze Jr. e Sarah Michelle "BLEGHELLAR". Adam Sandler indica comédia. E como tem gente que ri na hora errada. Tem partes do filme que são perturbadoras. O riso parece que sai como defesa. Ah, deixa pra lá... já falei demais...

Enfim, a definitiva elegia ao amor. Um amor torto, mas igualmente perfeito. O meu tipo de amor. Eu acredito nele.



SERIA BEM MAIS SIMPLES SE INTERPRETÁSSEMOS SUA HISTÓRIA ASSIM COMO NA PROPAGANDA. VOCÊ PODE, SE QUISER.

Melhores do Ringue psicológico de Leandro Souza:

Gruff Rhys X Damon Albarn
Stuart Braithwaite X Jon Thor-Birginsson
Robert Pollard X Wayne Coyne

Façam suas apostas...

IT"S A MAD WORLD



Assistam. Eu empresto, se quiserem. Sem legendas, mas tá blz...

MOMENT OF TRUTH

Tava revisando meus discos escutados no ano passado e vi que a lista dos melhores não é mais a mesma. Tem coisas que eu não tinha escutado até esse ano, quando finalmente consegui colocar um micro aqui em casa. Tem coisas que só ficam melhores a cada audição e outras que não. Tem coisas novas (Paul Westerberg, The Coral) Hei de prepará-la até o fim da semana. Mas o fato irrefutável é (e sei que vai ter bala zunindo por essas plagas) que:


A Rush Of Blood To The Head é o disco do momento e ponto final.

Deve ser pq eu estou apaixonado por uma garota que não me corresponde (ainda). É bem esse tipinho de gente (como eu) que vai curtir essas merdas. Shame on me.

PUTA MERDA

Eu não devia estar apaixonado, mas eu estou. Tudo acontece na hora errada. Apesar de estar errado, isso me faz sentir muito bem. Mas tenho certeza que em breve isso vai me fazer sentir MAL. Não mal como uma dor de barriga e sim mal mesmo, o que causará uma enchente de posts melancólicos e chorosos, à base de muito Coldplay e Travis da vida e que serão infinitamente piores do que esses últimos que eu botei na roda. Se não gostaram eu recomendo que vão tomar no cu.

Queimando no Winamp - Pass It On - The Coral

QUENTIN TARANTINO GRITA: "WACHOWSKIS E PETER JACKSON!!! ME ESPEREM!!!"


Era só o que faltava... Kill Bill já está pronto. A versão final preparada por Tarantino estourou as marcas das três horas... uma bela duração pra um filme de kung fu não acham? Mas do cara se espera tudo, desde o esplêndido porém enigmático site do filme até uma atitude excênctrica dessas... ok
O filme mais esperado por mim esse ano vai ser dividido em dois volumes, um a entrar em artaz em outubro e o outro com data de lançamento indefinida. Êita filmezinho complicado... e se não for foda, o cara vai ser enterrado vivo, vide a expectativa e a grandiosidade que o projeto está tomando. Enquanto isso:


ESSE VAI SER BALA

MAS EU...

Tô com sono hoje... amanhã eu prometo que vou postar umas coisas legais no blog... quer dizer... prometo que vou postar umas coisas... coisas legais eu nunca postei, acho... eu postei alguma coisa legal??

Mais uma leitora pro meu modesto brogui... você sabe quem você é... seja bem-vinda...