ER... BEM... HUM... ENFIM...
Ando um puta de um relapso em relação a esse blog. Ando postando uma vez por semana e olhe lá. Mas sei lá, ando dormindo cedo ultimamente. Outra também: sei lá como saber o que vale a pena postar aqui. Falar sobre as mesmas rotinas do meu trabalho? Acho que não. Falar sobre o que eu acho interessante em música e cinema? Pode ser... Falar sobre as coisas que eu ando fazendo que são um tanto quanto importantes. Mas o quê, afinal? Sei lá, é interessante falar que ontem eu fui em um festival horroroso de rock em Sapiranga, pra prestigiar a banda de uma amigo meu, que toca muito bem aliás, quando na verdade o som deles não faz muito a minha cabeça (eu acho que ele lê o blog, portanto digo: desculpa veínho, tu é um baita camarada, mas meu gosto musical não vai muito na tua onda. Sorry, bro). Eis que descubro que esse festival se trata de um concurso apoiada pela rádio
Unisinos. Eis que olho pra bancada dos jurados e avisto Egisto Dal Santo e Frank Jorge. Imagino a dor dos dois ao ver aquela coisa deplorável. Até compartilho a dor deles. O enxame de bandas copiadoras do molde Creed/Reação em Cadeia é de deixar todo amante da boa música assustado. Deveria o Sunny Day Real Estate ter existido??
De volta à banca dos jurados, eis que avisto um cara com as mãos no rosto, me passando a nítida impressão de uma dor excruciante. Ao tirar as mãos da frente da cara, eu reconheci: Vinólia!!! Indie In da House!! Demos umas papeadas, mas deixamos pra tocar o horror numa ocasião mais oportuna e com mais camaradas. Não deu pra aguentar muito aquela bosta. Não sei bem a diferença da massa punk e de um bando de vira-latas sarnentos brigando por um gambá atropelado. Garrafas e mais garrafas de Velho Barreiro espalhadas pelo chão. Não era tri aquilo. Não era não. Depois daquilo, só vindo pra casa e dando aquela xilofiada pra recarregar as baterias.
Outra coisa: muito legal o filme novo dos irmãos Coen. "O Amor Custa Caro" ou
Intolerable Cruelty é o namoro dos caras com um lance mais maistream. Com um baita elenco na manga, o filme parece uma comédia romântica normal à primeira vista. Mas nada dos Coen é normal. Logo as bizarrices começam a serem empilhadas a sua frente: uma a uma. Quando tudo parece ter entrado nos eixos, um buraco se abre abaixo do espectador e a porra-louquice começa novamente. George Clooney dá um passeio na sua interpretação. E Catherine Zeta-Jones é rainha. Que mulher mais linda. Julia Roberts é a PQP!!
Acho que é isso: tenho outros posts na cabeça. Espero que não me dê sono amanhã. Daí eu escrevo. Boa noite.
No Gramophone: Liars - The Dust Makes That Mud. Meia hora de paranóia total. Ou você aguenta o teste de resistência ou fica louco a ponto de arrancar as próprias unhas dos dedos com um alicate. Não escute essa música e olhe o timer. Deixe ela te seduzir sem tempo...