Say hi and then goodbye

EMORAMA

Não sei se eu faria esse blog se não fosse pra dividir algumas angústias que passam por minha cabeça. Acho que ficaria louco se guardasse todas minhas neuroses apenas pra mim. Também devo admitir que abrir o coração na imensidão da net pode parecer algo bastante EMO, mas foda-se. Se não gostou, vai ler outra coisa. Ainda estou descobrindo o que é o certo a se fazer, mas estou demorando muito tempo pra isso. E o mundo não vai parar pra me esperar. Doces ilusões. Enquanto isso, aos tropeços vou me jogando pra frente, me divertindo do jeito que eu posso, enchendo a cara pra não sei direito o quê, só pelo prazer de estar longe. Dizem que é uma fuga. Desviar as atenções de seus maiores medos. No caso, a coisa que mais temo, que amo e odeio na mesma proporção, sou eu mesmo. Leandro, Bolota, Souza, Lelê, Manta Ray, Ganso, Cabeça de Porongo, Blake, Idiota. Chame como lhe for mais conveniente.
Fique tranquilo, sou inofensivo. Não machuco nada além de mim mesmo. Tenho um xará que pode te estropiar com mais eficiência. Portanto vai arranjar briga com ele. Sou nada além um Werther de araque, que não tem intenção (e coragem) de se matar, mas tem as mesmas aflições e o coração trincado por algumas coisas que não deram certo. Ainda estou tentando aprender a deixar o tempo curar o que está ferido, mas a teimosia ainda persiste em beliscar as casquinhas pra ver a bagaça sangrar mais um pouco. Alguém aí tem um Band-aid?