consegui voltar... sim... isso é bom...
Que porra isso dos comentários... mas vou arrumar rrrrapidinho...
Não sei direito se os cabelos dela são ruivos ou castanhos ou pretos até porque quando não tinha coragem de olhar pra ela e desviava o olhar encarava direto nos olhos dela e esses eu sei são castanhos mas não ficava a fitando muito tempo logo depois desviava o olhar de novo quando ela chega nao sei se a abraço ou dou um beijo na dúvida fico sem fazer nada e só puxo papo ela curte o que eu curto e ri com as bobagens que eu digo eu que sou um cara relativamente sem graça e consigo isso é algo que me deixa relativamente feliz mesmo que so na minha cabeça mas acho que nao é demais pensar nisso ela que é boa pra mim e queria ser bom pra ela.
É o seguinte: até cinco minutos atrás, estava imerso em meus sentimentos auto-piedosos e resignado à minha maldita mediocridade. O lance é que: eu tô cagando e andando pra isso. Fuck Off systems engaged at full...
PRA QUEM QUER ME CONHECER MELHOR
At The Drive-In Syndrome: Patologia onde o paciente tem o hábito compulsivo de mentir sobre coisas que não tem e/ou não fez. O indivÃduo só admite a verdade quando se encontra em um estado avançado de coação e nervosismo.
Não sou eu... (sic)
DIA DOS NAMORADOS
Atrasado, mas foda-se...
Felicidades àqueles que tem o "coração quente"...
You lucky Bastards
CONTABILIDADE
Eu realmente não ando bem...
O lugar onde trabalho ainda me levará a ruÃÂna. Primeiro de tudo: uma das razões que o blógui não andou sendo atualizado ultimamente foi a brutal PRENSA que meu véio me aplicou na semana passada, se referindo ao meu horário de ir
albersso e suas implicações em meu rendimento de trabalho. Posto isso, é o seguinte:
EU ESTOU PERDENDO MINHA MALDITA SANIDADE
Eu não nasci para ciências exatas. Você tem vontade de saber o que é um balancete ou um razão? Tenho muita certeza que DISTÂNCIA é o que você quer disso. No mundo maravilhoso das ciências contábeis, tudo tem que fechar precisamente. Se há CINCO cents de diference entre um relatório e outro, o primeiro pensamento que vem à cabeça é dane-se, mas nessa merda, significa que todo um processo precisa ser refeito.
Diliça pura.
Porrém...
Eu agradeceria a
DEUS se meus problemas se restrigissem aos calculos e rotinas contábeis. O foda são as latas que me rodeiam naquela firma de bosta. O dinheiro é bonzinho, mas não repara o dano psicológico de passar 44 horas semanais LÃ�. Ainda mais com a tropa que me cerceia, um horda assustadora de ogros quarentões, lobas mal-amadas e afins. Dos jovens de lá, 90% são maurecos e patrecas, sendo que nenhuma fêmea do recinto atinge o Ãndice Bolota de qualidade. O som da juventude é o tunts, o assunto da segunda é a Moinho. O disco do ano é Armandinho. O meu nome do meio é tolerância. Tem um que curte QOTSA, mas ele curte Creed, o que torna qualquer ponto bom NULO. Uma idéia básica da coisa:
meus pensamentos nos
parentis
Chatonildo 1: Vamos ver quem lembra músicas bacanas do nosso tempo?
Chatonilda 2: Tá
Eu: (Humpf)
Chatonilda 3: Amante Latino, do Sidney Magal
Eu: (Mestre!!!)
Chatonilda 2: Feelings, do Morris Albert
Eu: (Isso é um sonho, tem que ser!!!)
Chatonildo 1: Sunshine on My Shoulders, John Denver.
Eu: (PUTA QUE O PARIU!!! ME TIREM DAQUI!!!)
Ou quando fizeram piada de mim em todo o escritório depois que me pediram para explicar como era o
tal disco que eu estava querendo comprar. Nunca mais falei de rock com o pessoal da firma: desisti de mudar o mundo faz um bom tempo. Se Maná e Nazareth é o rock que eles querem, ok.
Pra não dizer que tudo é uma merda, tem a fabulosa maquininha de
cafezitos expessitos localizada estrategicamente ATR�S DE MIM - HAHAHAHAHAHA - e o arquivo, um local retirado e sagrado onde só o pessoal da contabilidade tem acesso, perfeito para cochilos malacos.
Não pretendo largar o emprego, mas o botão de foda-se está sempre acionado pras eventualidades de ocasião.
O INDIE E O CELULAR
Ontem, depois de conversar uns minutos com o puto na loja onde o taipa trampa, fui desarmado perante os olhos incrédulos do tal mandrião. Meu telefone celular fora descoberto.
"PÔ MEU!!! USANDO CELULAR??? TRAIDOR!!!!"
Claro que se tratava de uma brincadeira, mas parei pra pensar e concluÃ:
FODA-SE
P.S - Indie: um dia eu ainda vou ser um.
E nesse dia utilizarei o colt 44 do meu avô.
I SEE A BAD MOON RISING...
Chegar numa locadora em um sábado à s 21:30 e querer alguma novidade é pedir um
McLanche Feliz numa borracharia. "Mas foda-se" pensei. Deve ter alguma coisa nessa joça que eu não tenha visto e que me interesse". Embora fosse difÃÂcil, porquê eu sou um descontrolado rato de locadora, encarei as prateleiras procurando um tÃÂtulo inédito. Poderia ser uma velharia, desde que eu não tivesse visto. Tinha a coleção completa dos "Sexta-Feira 13", os filmes mais fodidamente trash que vi, perdendo apenas para os espetaculares
Surfistas Nazistas Devem Morrer e
A Fúria Das Feras Atômicas, filmes tão ridÃÂculos que nem tenho mais certeza se realmente existem ou são ilusões óticas em meus delÃÂrios esquizofrênicos. Também tinham outras coisas interessantes, como reedições de Fargo (um filme realmente bala) e
Os Duelistas (o primeiro filme de Ridley Scott, um diretor realmente FODA), mas que eram invariavelmente descartados pelo simples fato de que eu Já OS HAVIA VISTO ANTES. Até que uns quinze minutos depois eu avisto: "Edição Especial: Um Lobisomem Americano em Londres". ALELUIA!!! O clássico filme de John Landis estava escondido entre "As Pontes de Madison "e "Era Uma Vez na América", para você ver a organização dos DVDs no local. Mas dane-se: o filme já estava na minha mão e eu já me encaminhava rumo ao balcão. As coisas melhoraram ainda mais quando um cidadão adentrou o recinto e devolveu outra pepita:
Os Reis Do Iê-Iê-Iê. "Eu quero", falei eu pra atendente. Pois então: voltei tranquilamente com dois belos tÃtulos pra casa.
Faz duas horas mais ou menos que terminei de olhar o filme do lobisomem. Não sei como sempre ouvi falar do filme como comédia, quando na real o filme é assustador pra caralho. Visualmente assustador. Constatação curiosa prum filme de 1981, quando a tecnologia digital não passava daqueles sabres de luz ridÃÂculos. O filme em si não utiliza nenhum recurso digital. Ele usa e abusa do talento de Rick Baker, um gênio da maquiagem que já ganhou uma penca de prêmios. O Oscar de maquiagem foi inventado por causa do trabalho de Baker nesse filme. Não era pra menos: um filme que consegue mostrar um homem se transformando em lobisomem sem desviar a câmera e de forma grotescamente real não poderia passar batido.
O filme é de TERROR, mas lembremos nós que
John Landis é o diretor. Eu sou fã do cara: com pérolas como Clube dos Cafajestes (
Jackass se inspirou aqui) e Os Irmãos Cara-de-Pau, o fulano fez história no final da década de 70 e na primeira metade dos anos 80. Depois do brilhante desvairio
Amazonas Na Lua, de 1987, o cara só fez merda. Landis chegou a trabalhar com PUTA-QUE-PARIU Sylvester Stallone.
"Lobisomem" tem diversas sequências engraçadas: a cena onde David tem delÃÂrios de sua famÃÂlia sendo morta por lobisomens nazistas com metralhadoras é hilariante e há também as visitas do amigo morto de David, que cada vez aparece com visual mais apodrecido e repulsivo (cortesia de Rick Baker). Mas como se pode ver, o humor não é dos mais acessÃÂveis.
HWAHWAHWA... gulp
O forte do filme mesmo é o TERROR. O filme é extremamente violento, com decapitações, peles arrancadas, sangue aos galões, corpos e mais corpos. O caos em Piccadilly Circus no clÃÂmax do filme não me deixa mentir. Carros batendo, pessoas sendo atropeladas, pânico, uma coisa do caralho.
Também há um pouquinho de romance no esquema. Serve pra dar uma aura trágica ao personagem. O lobisomem é um personagem extremamente trágico por natureza: um homem normal que não tem controle sobre a sua sede de sangue e sabe que não pode continuar assim, só restando a morte. Felizmente, Landis não se esqueceu deste detalhe, tornando o clima seco quando necessário. O final é repentino e aterrador.
Filmaço.
Hoje de tarde vou olhar o outro filme... e o Bowie hehehehehe...
O MUNDO D� VOLTAAAAAA�SSS... NÃO POSSO MAIS PARAAAAAAAAAAAR
A vida é curiosa. Refiro-me às pequenas coisas que passam despercebidas pela nossa frente e deixamos passar por falta de interesse. Mas sempre o mundo deu seu jeitinho de continuar girando e fazer o assunto voltar pra gente. Pode ser uma divagação extremamente cretina pro que tenho a dizer, mas e da� Eu nunca primei pela lógica. Mas o fato é que:
Ontem passou um bálsamo dos deuses na querida-mas-nem-tanto
MTV: o longa-metragem
Ziggy Stardust And The Spiders From Mars: The Movie, do David Bowie e dirigido pelo renomado D.A. Pennebaker, que fez também o clássico
Don’t Look Back, de Bob Dylan.
Bowie sempre foi um cara que eu respeitei e tal, mas algo me mantia desinteressado pelo seu catálogo. Conhecia suas canções clássicas (“Space Oddityâ€�, “Ziggy Stardustâ€�, “Starmanâ€� e o escambau), mas nunca cheguei a conhecer mais que uma dúzia de suas músicas, ao contrário de seus equivalentes no mesmo perÃodo – Iggy e Lou (não me fale no Bolan, aquele merda cagava pra dentro, se bem que Bang-a-Gong é uma música foda) – mas o filme mudou alguma coisa em mim. Era o que faltava pra rendição: nesse exato momento já devo estar com a discografia completa do cara dentro do meu HD. Estou escutando Hunky Dory agora. Mas vai saber: eu sempre fui um cara bem inconstante, que muda de gosto e de opinião num estalar de dedos. Me apaixono em segundos. Me magôo em menos tempo ainda. Não sei como ainda não me fodi legal vivendo desse jeito. Deve ser porquê sou um tremendo de um cagão. Merda. Chega dessa merda.
ZIGGY PLAYED GUITAR
Ah e um toque (apesar do atraso fodido): hoje, domingo: 16:30. Olharei.
Com certeza.