Say hi and then goodbye
quinta-feira, julho 31, 2003
BOLOTAH'S QUIZ
Uma ceva amanhã pra quem descobrir quem é o cabeludo escova e o careca de dentes amarelos nessas duas fotos.
P.S. - Pelo menos o viadinho do Frodo tem bom gosto musical... shit... what a giveaway...
WAKE UP, WAKE UP DEAD MAN
Sabe quando um cara quer realmente mudar? Ele começa a fazer as coisas de forma diferente, busca ser diferente, para ver se torna o seu mundo diferente. Mas as coisas nunca dão certo, por mais que ele tente. Por quê todas as garotas legais são diferentes de mim, ou têm namorado? Por que um grito engasgado na garganta há cerca de um ano saiu de forma tão inesperada? Será que ela se assustou? Será que ela irá conversar comigo de novo? Nunca saberia se não tivesse dito. Pelo menos eu tentei. Esperanças são poucas, mas são. Dia maldito esse que acordo com a cabeça em estado pós-porre... de vinho. Nah, dia maldito não, todos os dias são praticamente iguais... diazinho piorzinho... rezo para que hoje seja legal... mas eu não acredito em Deus... pelo menos não hoje... quem sabe através de uma resposta dela, ele se revele pra mim...
Desculpas a serem feitas pra tropa do
gorduroso. Fiquei fazendo cu doce quando a chance de curtir a festa me fora dada. Demorei pra resolver meus assuntos e quando os resolvi, já era tarde demais. E não teve choro. Me fodi. E da� Vivo fodido. Uma coisa coisa é viver fodido com o coração quente, outra é viver fodido com ele trincado. Já deu pra sacar, né?
Estou escutando: Stacy's Mom - Fountains Of Wayne
TRUTH HIDES
Aproveitando o ensejo e vendo o momento de sinceridade do camarada
puto, que afirmou estar gostando do disco novo do Blur, reconheço, embora rangendo os dentes de raiva por ter que concordar com aquele merda, que o disco do Mars Volta é bom mesmo. Roulette Dares é foda... e pressinto que o disco ainda ficará melhor... alta cotação na lista de
replayability...
THIS IS THE HAUNT
domingo, julho 27, 2003
sábado, julho 26, 2003
É isso aÃ!!
Tamo igual, mas um pouquinho diferente... vamo mudar mais...
Na vitrola: Mew - Am I Wry? No.
ESSES SÃO OS DISCOS EMPILHADOS NO MEU BIDÊ:
Blur - Think Tank: O melhor disco do ano até agora. Demorou um tempo pra ficha cair, mas tá difÃcil de ficar sem ouvir. Letras muito boas, Damon Albarn lavando a alma, passando a limpo e reiventando sua própria banda, sobrevivendo depois da saÃda do Graham Coxon, pinçando um pouco de tudo que já fez (Gorillaz incluso) e fazendo disso algo completamente novo. Tenho até uma camiseta do disco. HEHEHEHEHEH.
Electric Six - Fire: VÃcio, rapeize. Farofagem viciante.
The Flaming Lips - The Day They Shot A Hole In The Jesus Egg: Reedição de luxo de
In A Priest Driven Ambulance, a primeira obra clássica do grupo de Oklahoma. Guitarras, guitarras e GUITARRAS... É barulhento pra caralho, mas com grandes melodias. Evite escutar num volume muito alto. Ah, foda-se. Eu sempre escuto no 10. O zunido faz parte da farra. Vou entregar um detalhe... esse disco tem tudo a ver com esse blog...
Paul Westerberg - Stereo/Mono: Perfeito. Pra escutar de joelhos com lágrimas brotando dos olhos. Discaço.
The Music - The Music: A outra ponta da nova psicodelia britânica. Se o The Coral é engrçadinho, multicolorido e divertido, o The Music é elétrico, embaçado, barulhento e absolutamente empolgante. Rock com elementos de trance e muito futuro nas pistas de dança. E tão bom quanto o The Coral. A garotada das terras da rainha está impossÃvel.
McLusky - Alan Is A Cowboy Killer (Single): Além da segunda melhor música de McLusky Do Dallas, o single contém as engraçadas "Exciting Whistle-Ah" e "Random Celebrity Insult Generator". Mas a grande razão deste single ser tão especial é a releitura de "Friends Stoning Friends", do primeiro disco dos Galeses, tocada em velocidade absurdamente rápida e com guitarras dilacerantes. POR CINCO MINUTOS. Devastadora.
Asian Dub Foundation - Enemy Of The Enemy: Disco novo e meia-boca e uma banda que eu particularmente gosto muito. Mas tá fraquinho, fraquinho mesmo. Na real, quero escutar de novo pra terminar a resenha pro
gorduroso.Só
Cosmic Rough Riders - Enjoy The Melodic Sunshine: Saquei o disco dessa banda de power-pop a la The Byrds pelo simples fato que faz tempo que não o escuto. Belas melodias, harmonias vocais tinindo de bem-feitas. Um som deveras agradável, diga-se de passagem.
The Dillinger Escape Plan with Mike Patton - Irony Is A Dead Scene: Único. Quando uma banda de Math-Metal, um dos gêneros mais violentos que já ouvi, se junta com a mente mais perigosa e insana do rock, a coisa sairia do controle. Pesado além da imaginação, cruel, sarcástico, perfeito. Grande disco.
AC/DC - Highway To Hell: Angus Young é guitarrista pra cacete. Simples e genial. Ainda contando com Bon Scott nas tarefas de gogó, esse é o melhor disco dos australianos. O único que eu preciso ter na minha coleção. Absolutamente necessário.
Nine Inch Nails - The Downward Spiral: Sinceramente, não sei o que esse disco está fazendo aqui. Vou guardá-lo de volta.
Bruce Springsteen - Nebraska: Não sei por que cargas d'água o chefão é tão rejeitado pela galera. Pra começo de conversa, "Born In The U.S.A." nem é tão ruim assim. Depois, tem cara que fala mal e nem procura conhecer as outras canções do sujeito. Um dos maiores letristas que já pisaram nessa bola azul, Bruce não faz rimas poéticas, nem canções complexas e rebuscadas. Faz simples, faz certo. E é foda. Essa obra-prima resultou de quando Springsteen se trancou num hotel durante um fim de semana em 1982. Na segunda-feira, Bruce chegou na gravadora com 10 canções captadas em um gravador de quatro canais. "São as demos?", perguntaram os engravatados da CBS, atual Columbia. "Não, esse é o disco". Cru, emocionante e obra-prima. Esse é Nebraska, um dos melhores discos que já ouvi na minha vida. Nunca me canso de escutá-lo.
No presente momento, estou vendo tv. HAHAHAHAHAAHAHAHAHAHAH
segunda-feira, julho 21, 2003
Baixei a discografia completa do Joy Division... não que eu vá cortar meus pulsos, não... me sinto inacreditavelmente bem hoje... agora posso me considerar um pouco mais sábio... ou um pouco menos burro... decida você qual combina melhor...
CONTINUANDO OS POSTS ININTELIG�VEIS...
Lars Von Trier é um filha da puta...
FILHA DA PUTA!!!!!!!!
domingo, julho 20, 2003
FEEL GOOD RECORDS APRESENTA:
O disco que vai me tirar da fossa em grande estilo:
Vou escutá-lo agora... Vou nessa...
Por quê tudo junto se escreve separado e separado se escreve tudo junto?
Um disco perfeito para uma deprê às 2 da manhã:
Estou mal...
sexta-feira, julho 18, 2003
Piada é isso:
- Oi George, o Ringo Starr?
- Não, ele foi Paul McCartney no correio.
- E eu com isso, PORRA???
ESSE SOU EU
Eu já sabia...
Quão inútil
você é? por
Alito
ANNA FALCHI
Minha Musa:
Mais uma, pra matar:
MOMENTO GORE
Sempre fui fascinado por filmes de terror. O tipo mais sangrento possÃÂvel. Urros de satisfação escapam de mim ao ver um crânio partido em dois, bastões pontudos perfurando globos oculares, decapitações e outros estragos que lâminas ou outros objetos afiados e/ou pontudos podem fazer em seres vivos ou não. Claro que é de mentira, afinal de contas, abomino aquelas baboseiras de Faces da morte e outros esquemas. Sangueira da boa é Fome Animal, do Peter Jackson, aquele do magrão quie sai matando zumbis com um cortador de grama. Isso é tri, humor negro, tão negro que chega a ser azul. Sempre ouvi falar de um filme italiano da década de 90, que por muitos era considerado o último grande filme de terror dos carcamanos. E lá sempre foi terra de coisa boa: Lucio Fulci, Dario Argento, Mario Bava e tal. Michele Soavi é um dos discÃpulos do mestre Argento. E
Dellamorte Dellamore, de 1994 é seu último filme. E até hoje é considerado obra-prima. Sempre tive vontade de ver o longa, mas nunca o encontrava, achava que não tinha sido lançado no brasil. Tive um surpresa hoje. Ao fuçar na prateleira dos filmes de terror da locadora onde vou, achei uma fita com a capa desbotada, uma montagem da mais capenga, e o titulo "Pelo Amor e Pela Morte". "Putz", pensei. Fui ver o tÃÂtulo original: era o filme mesmo, PUTA QUE PARIU!!! Não deu outra, trouxe pra casa. Acabei de ver o tal filme. E te digo: é do caralho. Você já viu um filme de zumbis filosófico?? Pois é isso aà que o filme é. É baseado numa história do cara que criou Dylan Dog, um detetive dos quadrinhos que resolvia casos sobrenaturais e violentos (não li, mas deve ser tri). Rupert Everett faz o papel de um coveiro que precisa cuidar dos retornantes, zumbis que preferem voltar a viver, obviamente em estados corpóreos nada aprazÃÂveis. Sangue, tripas e tudo o mais. O must. O ajudante do fulano é um retardado mental que é bem estranho. Um dia o cara conhece a viúva de uma cara e os dois se apaixonam perdidamente. O rala e rola acontece ali mesmo sobre as lápides e caixões, um lance tri mórbido. O filme todo é carregado de uma morbidez cavalar. Mas continuando, a tal da mulher morre e o cara entra em parafuso. Também dá uma tremendo de uma acidente com uns jovens e um ônibus de escoteiros na cidade onde ele vive. Uma das vÃtimas é a filha do prefeito, que acaba decapitada. O ajudante do coveiro de apaxona pela cabeça da coitada (só a cabeça MESMO). Enquanto isso o prefeito tira fotos com o corpo putrefato da filha pra fazer propaganda polÃtica.
PUTA MERDA!!!
A metade final do filme é memorável. Quando tudo que ele quer é ver sua amada de volta, o destino vai mandando ela em formas que ele não quer. Bah, o negócio fica foda mesmo. A demencia atinge nÃÃveis exponenciais, tipo matando prostitutas, freiras e médicos. Seu melhor amigo assume a culpa dos assassinatos e ele manda a pérola:
Thief. You may have killed your wife and daughter - okay, I'll give you that - but it was me who knocked off the three girls. What are you doing stealing my murders? What kind of a fucking friend do you think you are?
Legal, não? O filme é crivado de frases tão bacanas quanto inteligentes. Esse nÃÂvel de esperteza e espirituosidade certamente pertence a poucos filmes, quanto mais de terror trash. Uma outra amostra:
Francesco Dellamore: Death, Death, the whore.
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Francesco Dellamorte: I'd give my life to be dead.
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Francesco Dellamorte: You and I are both the same: we kill out of indifference, sometimes love, but never hate.
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Francesco Dellamorte: At a certain point in your life you realize you know more dead people than living.
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Francesco Dellamorte: I haven't read more than two books in my whole life. One I never finished, and the other is the phone book.
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Francesco Dellamorte: Pass this town is the rest of the world. What do you think the rest of the world looks like?
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Francesco Dellamorte: Death, death, death comes sweeping down, filthy death the leering clown, death on wings, death by surprise, failing evil from worldly eyes, death that spawns as life succumbs, while death and love, two kindred drums, beat the time till judgement day, an actor in a passion play, without beginning, without end, evermore, amen.
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Francesco Dellamorte: You get into all sorts of trouble if you kill people if they're still alive.
Rupert Everett, o gay, tá muito canastra como Francesco Dellamorte, o que só torna o filme mais bacana e despretensioso. Sem contar que eu descobri uma nova musa italiana. Monica Belucci é passado. Amo Anna Falchi agora. Gostoso pra caralho. Peitões, sabe?
Taà minha dica. Se por um acaso cruzares com essa fita numa locadora de merda, vai sem medo. É bacana.
quarta-feira, julho 16, 2003
Esse Blogger tá podre... os acentos do último post foderam-se... te vira, bicho...
Acordei com um sono do caralho. Comecei o trabalho com calculos... tedio da porra... e os calculos se estenderam ate o final da manha... pelo final do expediente matutino, eu estava imerso em meus processos matematicos de maneira tao morbida, que eu nao pareceia estar consciente do estava fazendo... acordei por volta de umas 10:45 com o tocar do telefone... uma alma penada me atormentando com outro fardo a ser carregado. Olhei pra pilha de anotacoes feitas e numeros calculados sem ter a miÂnima ideia de como fui fazer aquilo. Pra garantir, refiz tudo com a consciencia ligada. Felizmente estavam todos certos...
CONCLUSÃO 1: Estou me tornando um androide.
Meu alento veio ao meio-dia em forma de uma gororoba cremosa com cubos de carne (a.k.a. strogonoff). Tava bom, muito bom. Batatas palha e pah. Subi pro arquivo morto, sentei num banquinho de madeira, recostei meu cranio , um ovo gigante que parecia se esfacelar contra uma parece aspera de numeros, numa prateleira de madeira crivada de felpas. Ou seja, uma bela sesta. Acordei revitalizado pro segundo tempo.
CONCLUSÃO 2: Estou me tornando um sadomasoquista
Adivinha o que a tarde me reservou? Calculos... Sabe da real? Pra ser sincero, eu nao chego com sono no trabalho. O trabalho e que da sono. E uma merda ficar na frente de um computador o dia inteiro. Minha unica atividade fiÂsica e o tilintar veloz dos meus dedos numa maquina calculadora dos anos 60. Minha musica sao as bobinas cantantes da mesma calculadora. Dei uma cochilada no banheiro. 20 minutos preciosos... yeah. Deu um blecaute no meio da tarde... que legal... poderia ser mais longo, mas foi otimo pra me dar um breve sossego.
CONCLUSÃO 3: Ainda vejo algo de humano em mim
Volto do trabalho e vejo minha famiÂlia. Fucking Great... meu amigo me liga chamando pra ir no shopping de NH ver "As Panteras Detonando" (que eu ja vi e que nao merecia uma segunda chance), dizendo que tem uma ponte armada que tava tudo certo. Porra, eu odeio estas bostas, mas me lembrei do
puto e o artefato que queria pegar com ele. Resolvi fazer uma preza.
CONCLUSÃO 4: Amigo e amigo. (Genial!!!)
Fiquei cerca de uma hora e meia na loja do puto matando tempo... ouvi as historias dele e do gerente contando das experiencias com haxixe e LSD. Isso ate me fez pensar: O uso de drogas iliÂcitas me faz um ser humano melhor? Ou talvez a possibilidade de uma evolucao pessoal se encontre na simples descolagem desse traseiro gordo da cadeira e no abandono do marasmo tao profundamente enraizado em mim?
CONCLUSÃO 5: Nerd sempre sera um nerd ate que ele prove o contrario.
Fui ver o filme. Fui ver as garotas. Nada mal, mas nada de encher os olhos. O combate parecia justo. Mas infelizmente nada ocorreu, parte em funcao da minha fodida inaptidao de estabelecer um canal de comunicacao solido com um ser humano do sexo oposto. Maos suam, papo falta, olhares desviam. Se eu nao tivesse tanta certeza que mulheres me atraem, eu provavelmente me acharia um bicha. Olhei o filme de novo com minha latinha de coca-cola.
CONCLUSÃO 6: A Demi Moore ta gostosa pra cacete!!!!
Saimos do cinema, demos tchau as garotas, mandemos tudo a merda e voltamos pra Campo Bom. Cheguei em casa, abocanhei de forma voraz o sanduiÂche de presunto que estava pronto em cima da mesa (essa e minha mae!!!), entrei no meu quarto, liguei meu computador e foi isso. Agora vou dormir escutando o disco do Teenage Fanclub que consegui hoje com o puto.
CONCLUSAO 7: Alguma coisa nesse dia de merda tinha que ser boa...
sábado, julho 12, 2003
EU NÃO SEI SE VOU... MAS QUE VAI SER BALA, AH VAI...
Estou tentando mudar esse template, mas está difÃcil... aguardem e confiem
quarta-feira, julho 09, 2003
HWAHWAHWAHWAHWA
O disco do Radiohead tá ficando cada vez melhor...
Antes de existir Fuga Das Galinhas...
existiu Wallace & Grommit...
Hoje consegui ver os curtas metragens de Wallace & Grommit, dois dos personagens mais carismáticos dos desenhos animados, mas pouco conhecidos por aqui. O único que eu tinha visto fora "As Calças Erradas", que assisti uma vez na casa de um amigo, graças ao benefÃcio da tv por assinatura. Fui descobrir que os três curtas da dupla foram lançados em vhs no ano passado. É animação de massinha de modelar, um lance muito bacana, na minha opinião. Imagina o trabalho que deve ser pra fazer aquilo. Se pegarmos o final de "As Calças Erradas", uma peseguição em alta velocidade em cima de um trenzinho, o lance é de impressionar. Também, sabendo que o diretor é Nick Park, o fodão nesse tipo de animação, o bam-bam-bam da
Aardman, empresa que produziu o filme citado no inÃcio deste post, não dá pra esperar nada menos que genial. Gromit (o cachorro) já foi nomeado cidadão honorário de Bristol, onde fica o QG da Aardman e é um Ãdolo da tv no Reino Unido. Sem contar que existe o
dia nacional das calças erradas (sacou? Wrong Trousers, calças erradas), um evento beneficente da Aardman. Parece que um longa com os dois está sendo feito. Que beleza. Recomendação do Bolotah.
terça-feira, julho 08, 2003
Acho que nunca estive num melhor momento pra curtir Jazz. Parece que finalmente caiu a ficha. O que no inÃcio mais era uma forma de parecer mais cool e tal (me arrependo demais de ser assim, mas fazer o quê) agora está se transformando numa paixão verdadeira. Comecei escutando Fusion. Meu primeiro disco foi Birds Of Fire, da Mahavishnu Orchestra. Era um disco legal, mas de jazz mesmo, tinha muitÃssimo pouco. Depois resolvi encarar "Bitches Brew", do tio Miles Davis. Foi um esquema estranho. Na real, acho que ainda não assimilei aquele esquema corretamente. Escutei ele hoje de novo. Ainda curto, mas preciso escutar mais. Mas está mais familiar a cada orelhada. Kind Of Blues, do Tio Miles de novo foi outro discaço, mas que ouvi umas duas ou três vezes, muito pouco para o que um disco desse calibre exige. De umas semanas pra cá começou a mudar. Escutei A Love Supreme, do Coltrane, uma obra não menos que fascinante. A semana passada inteira eu fiquei ouvindo e cantarolando:
a love supreme, a love supreme
quem sou eu pra ficar comentando as estruturas melódicas das músicas. Eu não sou músico. Tento acompanhar os compassos da bateria com minhas baquetas, mas não sei porra nenhuma. O mais incrÃvel é: o clic, sabe, aquele clic? Quando finalmente você pensa que alguma coisa é do caralho (explicações maiores
aqui) e quer ouvÃ-la pro resto de sua vida? Foi ontem, por volta das duas da manhã, no escuro e pronto pra dormir. Estava escutando Kind Of Blue. Exatamente quando "So What" atingiu a marca de um minuto e meio, enquanto Paul Chambers debulhava no contrabaixo, subitamente a bateria de Jimmy Cobb se retraiu num breque elegantÃssimo:
tic-tic-tic-tum-TUFF
Entra Miles e daà pra frente é história. É idiotice pensar em sono quando um disco te pega. Por mais relax que Kind Of Blues seja, fiquei acordado durante quase uma hora, somente com meu edredom, meu travesseiro e meus fones.
E ah... vou fazer isso de novo hoje. Vou escutar Dave Brubeck.
Boa Noite
Trane é o Cara
Nesse exato momento estou ouvindo "Giant Steps", de John Coltrane, o cara mais fodão do momento. É inexplicável dizer como se sentir ao ouvir aquele desgraçado tocando. Seus acordes tão precisos quanto desnorteados, sempre um passo ante o desastre, um além da genialidade. Claro que em alguns momentos o negão exagerou, mas é o preço que se paga por viver no limite. Escute o frenesi de Countdown e depois conversemos. Ou então Naima, a trilha sonora da noite de amor que eu não terei tão cedo. Tudo bem que Miles levou o jazz a novos e inexplorados territórios, mas não vi ainda um cara tão obstinado e apaixonado quanto John. Aqui está meu tributo.
quinta-feira, julho 03, 2003
E a culpa por isso pertence a esses aqui...
tu sabe o que é passar cinco dias sem tirar o disco do aparelho de som, escutando a mesma bosta no mÃnimo duas vezes por dia? claro que sabe,
but anyways
burro, tosco, forçado, de mau gosto... estou viciado..
ANOS 70 NA MINHA CABEÇA
Black Powers, globos estroboscópicos, camisas horrorosas, topetes, John "fucking" Travolta, Chic, Bee Gees, calças boca de sino...
uma máquina do tempo, por favor...
Sabem de uma coisa??
O trabalho não anda tão horroroso ultimamente... é realmente aquele esquema da adequação... aprender a ignorar aqueles que não te agradam (ou seja, 95% do
personnel) e centrar sua atenção naquilo que realmente interessa: o serviço. Até fui elogiado pelo meu chefe... mas ah...
Estou com milhares de pensamentos sobre o disco novo dos Los Hermanos fervilhando incessantemente em minha cabeça de porongo, mas não irei escrevê-los aqui hoje... deixo para amanhã...
um recadinho pro puto: e o teu texto, seu pau no cu???
a love supreme, a love supreme...
hmm... 45 pilas... acho que sim
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